A análise que vos trago hoje é direcionada ao jogo de ontem, que se realizou em Braga, com a vitória do Sporting nos penaltis após o empate por 1-1 nos 90 minutos frente ao SC Braga.
Olhando para o jogo, foi uma partida equilibrada, apesar de nem sempre bem jogada. O equilíbrio é notório com o empate no fim do tempo regulamentar.
Numa análise mais detalhada, reparei em alguns pormenores que vou agora partilhar convosco.
Primeiramente, destaco as permutas entre Nani e Wendel. O internacional português já não apresenta a velocidade de outrora, mas a sua calma e visão de jogo, para além da qualidade de passe, permitem que se sinta confortável em zonas interiores, onde tem possibilidade de desmarcar colegas. Wendel, de forma inteligente, ao verificar que a sua zona posicional está ocupada, oferece linha de passe no corredor, preenchendo assim o espaço que normalmente é de Nani. Curiosamente, no lado oposto, Raphinha está sempre encostado à linha, de modo a poder receber a bola e partir para cima do defesa adversário, muitas vezes com a ajuda do lateral direito. No entanto, neste vídeo, apenas assinalei as trocas posicionais entre Nani e Wendel.
Outro aspeto a destacar é o posicionamento defensivo do trio do meio campo. Quando procuravam recuperar bola, Wendel e Gudelj formavam uma linha de 2, em que um saía na pressão se a bola estivesse do seu lado e o outro mantinha a cobertura no meio. Por outro lado, Bruno Fernandes estava sempre em zonas mais avançadas, aproveitando Keizer a sua agressividade quando pressiona mais à frente.
Agora, dois momentos diferentes do SC Braga. Num primeiro momento, a organização na primeira fase de construção dos bracarenses. No segundo, a forma como o SC Braga preparou a pressão ao Sporting na sua primeira fase de construção. O vídeo explica ambos os momentos para se perceber melhor.
Por último, detetei um lance que apenas graças a um grande corte de André Pinto não deu golo do SC Braga. Após uma perda de bola do Sporting em terrenos avançados, Acuña encontrava-se também no ataque. Contudo, a sua reação à perda foi nula. Apesar de André Pinto ter dois opositores, o argentino não se preocupou em acelerar para rapidamente ajudar a defesa. Deste modo, o lance poderia ter saído caro, caso não fosse a enorme intervenção do defesa português.
Concluindo, foi esta a análise possível ao segundo jogo da final four da Taça da Liga. A partida não foi sempre bem disputada, com muitos lances a não terem consequência e muitas bolas colocadas de forma longa precipitadamente, o que me dificultou um pouco a observação de ideias claras de jogo de ambas as partes, apesar de ter sido um jogo com uma intensidade interessante. Sábado há mais.
Olhando para o jogo, foi uma partida equilibrada, apesar de nem sempre bem jogada. O equilíbrio é notório com o empate no fim do tempo regulamentar.
Numa análise mais detalhada, reparei em alguns pormenores que vou agora partilhar convosco.
Primeiramente, destaco as permutas entre Nani e Wendel. O internacional português já não apresenta a velocidade de outrora, mas a sua calma e visão de jogo, para além da qualidade de passe, permitem que se sinta confortável em zonas interiores, onde tem possibilidade de desmarcar colegas. Wendel, de forma inteligente, ao verificar que a sua zona posicional está ocupada, oferece linha de passe no corredor, preenchendo assim o espaço que normalmente é de Nani. Curiosamente, no lado oposto, Raphinha está sempre encostado à linha, de modo a poder receber a bola e partir para cima do defesa adversário, muitas vezes com a ajuda do lateral direito. No entanto, neste vídeo, apenas assinalei as trocas posicionais entre Nani e Wendel.
Outro aspeto a destacar é o posicionamento defensivo do trio do meio campo. Quando procuravam recuperar bola, Wendel e Gudelj formavam uma linha de 2, em que um saía na pressão se a bola estivesse do seu lado e o outro mantinha a cobertura no meio. Por outro lado, Bruno Fernandes estava sempre em zonas mais avançadas, aproveitando Keizer a sua agressividade quando pressiona mais à frente.
Agora, dois momentos diferentes do SC Braga. Num primeiro momento, a organização na primeira fase de construção dos bracarenses. No segundo, a forma como o SC Braga preparou a pressão ao Sporting na sua primeira fase de construção. O vídeo explica ambos os momentos para se perceber melhor.
Por último, detetei um lance que apenas graças a um grande corte de André Pinto não deu golo do SC Braga. Após uma perda de bola do Sporting em terrenos avançados, Acuña encontrava-se também no ataque. Contudo, a sua reação à perda foi nula. Apesar de André Pinto ter dois opositores, o argentino não se preocupou em acelerar para rapidamente ajudar a defesa. Deste modo, o lance poderia ter saído caro, caso não fosse a enorme intervenção do defesa português.
Concluindo, foi esta a análise possível ao segundo jogo da final four da Taça da Liga. A partida não foi sempre bem disputada, com muitos lances a não terem consequência e muitas bolas colocadas de forma longa precipitadamente, o que me dificultou um pouco a observação de ideias claras de jogo de ambas as partes, apesar de ter sido um jogo com uma intensidade interessante. Sábado há mais.
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