A seleção portuguesa de sub-20 foi uma deceção no Mundial da sua categoria. Com uma vitória, um empate e uma derrota, os jovens portugueses não se conseguiram apurar para a próxima fase. Um plantel recheado de qualidade, que tinha tudo para ambicionar levantar o troféu, mas que assim viu-se obrigado a vir para casa mais cedo.
Importa, assim, olhar um pouco para aquilo que se passou na Polónia, palco do Mundial de sub-20 deste ano.
Circulação em U: A circulação de Portugal era demasiado previsível. Haviam poucas movimentações a meio campo, o que obrigava os jogadores a circular a bola por fora, como se formassem um U. Por vezes, Miguel Luís ocupava a posição de Dalot, subindo este para a frente e passando Trincão para o meio. Contudo, apenas este mecanismo é demasiado escasso para uma equipa que procurava vencer a maioria dos jogos. Os jogadores adoptaram um posicionamento rígido, que os fez tomar várias vezes más decisões.
A insistência em jogar nos corredores: Foram vários os momentos onde a decisão poderia ter sido jogar pelo corredor central, mas tanto os laterais como os extremos preferiam continuar com a bola no mesmo lado, o que mastigava o jogo de Portugal e diminuía as hipóteses de sucesso. Infelizmente, não foram poucos os momentos em que isto aconteceu.
A tentativa de jogar pelo meio: Foi muito raro, mas a espaços a equipa tentou jogar pelo meio com toques curtos. No entanto, parecia que as coisas não corriam bem. Jogadores com tanta qualidade parecia não conseguirem jogar em espaços reduzidos. Falta de treino? Não sei, mas este tipo de jogadas deveriam ter acontecido muito mais vezes e melhor, pois a qualidade dos jogadores estava lá, só tinha de ser melhorada e incentivada.
Jogar pelo meio com qualidade: Foi muito difícil, mas consegui encontrar dois momentos em que os jogadores conseguiram criar perigo na baliza contrária. O que isto mostra? Que a qualidade estava lá. Continuo a achar que foram pouco incentivados a construir este tipo de jogadas, pois quando saem bem colocam em sentido qualquer equipa.
Individualmente: Relativamente a, para mim, os melhores jogadores da equipa das Quinas, escolhi 3 jogadores. Primeiro, gostaria de referir ambos os defesas centrais. Tanto Diogo Leite como Diogo Queirós fizeram uma boa campanha. Jogando com os pés ou com a cabeça, nunca comprometeram, e demonstraram muita qualidade como defesas centrais. Espero que sejam aposta de futuro no seu clube, porque têm qualidade para serem o futuro do FC Porto e de Portugal.
O terceiro jogador que gostaria de referir é Florentino Luís, do SL Benfica. Fez três jogos de enorme qualidade. Não é o melhor do mundo na qualidade de passa, mas faz com muito critério. Contudo, é no posicionamento e no desarme que é soberbo. Tem potencial para ser uma referência do meio-campo da seleção. Todos nós agradecemos.
Importa, assim, olhar um pouco para aquilo que se passou na Polónia, palco do Mundial de sub-20 deste ano.
Circulação em U: A circulação de Portugal era demasiado previsível. Haviam poucas movimentações a meio campo, o que obrigava os jogadores a circular a bola por fora, como se formassem um U. Por vezes, Miguel Luís ocupava a posição de Dalot, subindo este para a frente e passando Trincão para o meio. Contudo, apenas este mecanismo é demasiado escasso para uma equipa que procurava vencer a maioria dos jogos. Os jogadores adoptaram um posicionamento rígido, que os fez tomar várias vezes más decisões.
A insistência em jogar nos corredores: Foram vários os momentos onde a decisão poderia ter sido jogar pelo corredor central, mas tanto os laterais como os extremos preferiam continuar com a bola no mesmo lado, o que mastigava o jogo de Portugal e diminuía as hipóteses de sucesso. Infelizmente, não foram poucos os momentos em que isto aconteceu.
A tentativa de jogar pelo meio: Foi muito raro, mas a espaços a equipa tentou jogar pelo meio com toques curtos. No entanto, parecia que as coisas não corriam bem. Jogadores com tanta qualidade parecia não conseguirem jogar em espaços reduzidos. Falta de treino? Não sei, mas este tipo de jogadas deveriam ter acontecido muito mais vezes e melhor, pois a qualidade dos jogadores estava lá, só tinha de ser melhorada e incentivada.
Jogar pelo meio com qualidade: Foi muito difícil, mas consegui encontrar dois momentos em que os jogadores conseguiram criar perigo na baliza contrária. O que isto mostra? Que a qualidade estava lá. Continuo a achar que foram pouco incentivados a construir este tipo de jogadas, pois quando saem bem colocam em sentido qualquer equipa.
Individualmente: Relativamente a, para mim, os melhores jogadores da equipa das Quinas, escolhi 3 jogadores. Primeiro, gostaria de referir ambos os defesas centrais. Tanto Diogo Leite como Diogo Queirós fizeram uma boa campanha. Jogando com os pés ou com a cabeça, nunca comprometeram, e demonstraram muita qualidade como defesas centrais. Espero que sejam aposta de futuro no seu clube, porque têm qualidade para serem o futuro do FC Porto e de Portugal.
O terceiro jogador que gostaria de referir é Florentino Luís, do SL Benfica. Fez três jogos de enorme qualidade. Não é o melhor do mundo na qualidade de passa, mas faz com muito critério. Contudo, é no posicionamento e no desarme que é soberbo. Tem potencial para ser uma referência do meio-campo da seleção. Todos nós agradecemos.
Comentários
Enviar um comentário