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A mostrar mensagens de junho, 2022

O processo de formação

 João Baía esteve entre 2010 a 2016, nos quadros da Dragon Force. Na época seguinte, esteve no SC Espinho e a seguir no FC Gaia, ficando no clube do distrito do Porto até 2018. Na época seguinte, 2018-2019, trabalhou para o Sporting CP, regressando no ano seguinte ao FC Gaia. A partir de 2019, ingressou no SC Braga, onde está ainda hoje. Esta época, foi o treinador da equipa de sub-12 do clube bracarense. Quando me falaste em descrever aquilo que faz parte do nosso processo vem me logo à cabeça alguns temas que tem de estar destacados: o Clube; o contexto de Equipa/Escalão/Jogadores; Morfociclo Padrão.   Apesar de segmentar temas porque me facilitam a vida na construção deste texto, não posso deixar de destacar que tudo o que fazemos e a forma como analisamos as coisas são sempre precedidos de uma visão holística onde tudo tem a haver com tudo.   O Clube Independentemente de estar nos S12 ou nos S17, o SC Braga tem uma identidade bem definida e esse tem que ser o ponto de pa

À procura da dose mínima

  Nuno Borges começou o seu percurso como analista no Mortágua FC na época 2016/2017, fazendo o último ano no clube em 2020/2021. Pelo meio, treinou também o escalão de traquinas do clube, tendo feito ainda parte da Briosa Talent, um programa de desenvolvimento individual da Académica OAF. Fazia parte da equipa técnica do Mortágua FC que, em 2019/2020, quando alinhava na distrital, eliminou o Anadia FC para a Taça de Portugal, tendo sido eliminado pelo FC Penafiel no prolongamento. Na última época, foi analista dos juniores do Amora FC. Iniciei o meu percurso como analista no clube da minha terra, Mortágua Futebol Clube, na época 2016/2017 e durante 5 épocas desempenhei esta função, trabalhando assim no Campeonato de Portugal e na Divisão de Honra da AF Viseu. Na última época, a meio da temporada, surgiu a possibilidade de me juntar à equipa de juniores do Amora que disputou a 1ª Divisão Nacional de Juniores. Entretanto licenciei-me em Ciências do Desporto na FCDEF-UC e estou, neste mo

Treinar crianças: preocupações e objetivos

  João Palavra começou o seu percurso como treinador com 16 anos. No seu trajeto, passou a maior parte do tempo ao serviço da Dragon Force de Aveiro, tendo acompanhado equipas de elite, e onde esteve em contacto sobretudo com escalões de futebol de 7 e de 5. Na última época, auxiliou também na coordenação do FC Bom-Sucesso, equipa do município de Aveiro. Atualmente, é cada vez mais recorrente as crianças começarem a jogar futebol num nível federado desde muito cedo. Esse facto tem de condicionar a maneira como os treinadores lideram o seu processo de treino, como interagem com os atletas e os diferentes conteúdos que pretendem transmitir. Mesmo tratando-se de meninos e meninas que são inscritos num clube de futebol com o objetivo de, essencialmente, se divertirem e crescerem de maneira mais saudável, isso não é algo que impossibilite o treinador de os tentar potenciar. Assim, potenciar o atleta, na minha perspetiva, para além de implicar o aprimoramento das suas competências técnicas,

A repetição sistemática como indispensável na criação de hábitos

  Diogo Oliveira iniciou-se na época 2017/2018 na Escola Academia Sporting Alfena, sendo que, entre 2018 e 2020, trabalhou para o Sport Comércio Salgueiros, participando, nos dois clubes, em escalões desde os sub-8 até aos sub-13. Na época 2020/2021, foi treinador adjunto dos sub-19 do Boavista, bem como analista e coordenador do departamento de observação e análise da formação. Na temporada que agora findou, trabalhou até novembro para os sub-19 do Boavista, tendo depois ingressado como treinador adjunto e analista dos juniores do Feirense. Nesta época que agora se vai iniciar, fará parte de uma equipa da Liga 3, que ainda não pode revelar. O processo de treino deve, segundo Carvalho (2005), ser visto como um processo único, pessoal e tendo por base o jogo que se procura operacionalizar. Partindo desta afirmação, podemos afirmar que o treino deve servir como meio que oriente os jogadores e equipa naquilo que são os comportamentos idealizados pelo treinador, estando assim o treino asso

O papel (invisível) do analista

Luís Pedro foi analista na última época da equipa de sub-23 do FC Vizela. Atualmente, pertence à equipa de scouting de formação do Boavista FC. No Twitter, gere a conta do Futebol Puro (@purezadofutebol). Trabalho “invisível”: é desta forma que podemos classificar o papel do analista num clube de futebol. Muitas vezes esquecidos por parte dos adeptos e da própria estrutura nas horas de maior sucesso, revelam-se como elementos vitais durante toda a época desportiva, em momentos e contextos diversos. As funções de um analista num clube de futebol podem abranger uma panóplia de tarefas, nomeadamente a gravação e análise dos treinos da equipa, de modo a identificar lacunas a trabalhar, assim como aspetos onde o coletivo ou algum elemento individual evidencia qualidade e pormenores a aplicar nos desafios seguintes. Além disso, no próprio jogo, o analista, com meios mais sofisticados ou rudimentares, intrinsecamente associados às condições e orçamentos de cada clube, deve perceber o

Jogar contra a idade com competência

Ricardo Afonso tem 23 anos. É treinador UEFA B e licenciado em treino desportivo. Conta já com 8 anos de experiência entre futebol de formação e futebol sénior. Na época 2020/2021, foi treinador adjunto do Sporting Ideal. Na época seguinte, assumiu o comando do GD São Roque, dos Açores, tendo-se estreado com 22 anos como treinador principal na Taça de Portugal, no jogo GD São Roque - SC Farense. Acredito que no futebol só pode existir um sentimento, uma ideia... Ganhar! Todos procuram ganhar, todos procuram a positividade seja em que contexto for, esse fator é a parte fácil da questão... A conquista do grupo e dos adeptos, a liderança sobre o grupo, o estado de espírito, o implementar de uma cultura de vitória e exigência diária, as motivações e ambições e expectativas de todos é a parte desafiante. Acredito que a minha passagem pelos Açores foi extremamente desafiante, aos 22 anos integrar uma equipa técnica de Campeonato de Portugal em zona de descida onde era preciso ganhar e depois