Foi no passado domingo que Sporting e FC Porto mediram forças para o Campeonato. Num jogo que se esperava exigente para ambos os lados, a partida teve um ritmo elevado durante praticamente todo o jogo, com várias faltas assinaladas pelo meio. Tal intensidade levou a um crescente cansaço dos jogadores que, sobretudo na segunda parte, foram deixando de se posicionar de forma tão correta no campo, fruto daquilo a que se chama, para além da fadiga física, fadiga mental. Assim, a vitória sorriu ao FC Porto através de uma bola parada, vertente que a equipa liderada por Sérgio Conceição é muito forte.
Deste modo, após visionar o Clássico, decidi partilhar convosco alguns aspectos que achei interessantes.
Bruno Fernandes e a pressão: É ele quem maioritariamente das vezes inicia uma postura mais agressiva na pressão à primeira fase de construção adversária. Julgo que tal decisão parte do próprio jogador, que entrevistas anteriores já admitiu gostar de realizar este tipo de ações. Assim, esta compilação demonstra alguns momentos onde é o próprio Bruno Fernandes quem, através de uma postura mais agressiva, leva os seus colegas atrás na busca pelo esférico.
Marega do lado esquerdo: Foi uma surpresa ver o maliano atuar pelo corredor esquerdo, situação anormal para aquilo que costuma ser o FC Porto nos seus jogos. Para mim, esta decisão deveu-se ao facto de Mathieu ser um defesa bastante veloz, ao contrário de Coates, que demonstra algumas limitações quando sofre bolas nas costas. A opção mostrou ser acertada, já que nos minutos iniciais o FC Porto marcou após uma desmarcação de Marega. Contudo, foi dos poucos momentos em que teve resultados, uma vez que durante o resto da partida poucos foram os momentos em que o maliano apareceu em jogo. Na segunda parte, acabaria por voltar ao seu sítio original, com a entrada de Luis Diaz e a saída de Nakajima.
Bolas na zona central por parte de Marchesín: O golo foi o caso mais gritante, mas não tinha sido a primeira vez que Marchesín tinha colocado a bola no corredor central quando toda a equipa se encontrava fora do meio. O golo surgiria fruto disso mesmo: jogadores do FC Porto abertos, bola no meio, Acuña recupera e a partir daí o lance desenrola-se até ao golo. É um momento a rever por parte da equipa técnica portista.
O espaço concedido pelo Sporting no corredor central: Fruto da procura de bola em zonas mais avançadas, o certo é que tal postura deixava o meio totalmente descoberto, permitindo que os jogadores do FC Porto recebessem de frente para os defesas contrários. Não fosse as más decisões ou execuções, e o Sporting poderia ter passado por maus bocados. Silas necessita de trabalhar melhor este capítulo, uma vez que uma equipa que procure aproveitar esta lacuna facilmente cria perigo aos leões.
Bruno atrás, Camacho à frente: Quando o Sporting sofreu o segundo golo, não mais foi capaz de criar perigo, através de jogo corrido, na baliza adversária. As substituições feitas por Silas não melhoraram a equipa, ao contrário de Sérgio Conceição, que tinha à sua disposição um banco de suplentes mais forte. Contudo, houve uma decisão tomada que não compreendi. Com a entrada de Rafael Camacho para o lugar de lateral direito, o que passou a acontecer foi o recuo de Bruno Fernandes para a ala direita, que dobrava o jovem português, quase sempre em zonas mais avançadas. Será o correcto afastar o jogador mais influente dos leões da zona ofensiva? Eu julgo que não.
Deste modo, após visionar o Clássico, decidi partilhar convosco alguns aspectos que achei interessantes.
Bruno Fernandes e a pressão: É ele quem maioritariamente das vezes inicia uma postura mais agressiva na pressão à primeira fase de construção adversária. Julgo que tal decisão parte do próprio jogador, que entrevistas anteriores já admitiu gostar de realizar este tipo de ações. Assim, esta compilação demonstra alguns momentos onde é o próprio Bruno Fernandes quem, através de uma postura mais agressiva, leva os seus colegas atrás na busca pelo esférico.
Marega do lado esquerdo: Foi uma surpresa ver o maliano atuar pelo corredor esquerdo, situação anormal para aquilo que costuma ser o FC Porto nos seus jogos. Para mim, esta decisão deveu-se ao facto de Mathieu ser um defesa bastante veloz, ao contrário de Coates, que demonstra algumas limitações quando sofre bolas nas costas. A opção mostrou ser acertada, já que nos minutos iniciais o FC Porto marcou após uma desmarcação de Marega. Contudo, foi dos poucos momentos em que teve resultados, uma vez que durante o resto da partida poucos foram os momentos em que o maliano apareceu em jogo. Na segunda parte, acabaria por voltar ao seu sítio original, com a entrada de Luis Diaz e a saída de Nakajima.
Bolas na zona central por parte de Marchesín: O golo foi o caso mais gritante, mas não tinha sido a primeira vez que Marchesín tinha colocado a bola no corredor central quando toda a equipa se encontrava fora do meio. O golo surgiria fruto disso mesmo: jogadores do FC Porto abertos, bola no meio, Acuña recupera e a partir daí o lance desenrola-se até ao golo. É um momento a rever por parte da equipa técnica portista.
O espaço concedido pelo Sporting no corredor central: Fruto da procura de bola em zonas mais avançadas, o certo é que tal postura deixava o meio totalmente descoberto, permitindo que os jogadores do FC Porto recebessem de frente para os defesas contrários. Não fosse as más decisões ou execuções, e o Sporting poderia ter passado por maus bocados. Silas necessita de trabalhar melhor este capítulo, uma vez que uma equipa que procure aproveitar esta lacuna facilmente cria perigo aos leões.
Bruno atrás, Camacho à frente: Quando o Sporting sofreu o segundo golo, não mais foi capaz de criar perigo, através de jogo corrido, na baliza adversária. As substituições feitas por Silas não melhoraram a equipa, ao contrário de Sérgio Conceição, que tinha à sua disposição um banco de suplentes mais forte. Contudo, houve uma decisão tomada que não compreendi. Com a entrada de Rafael Camacho para o lugar de lateral direito, o que passou a acontecer foi o recuo de Bruno Fernandes para a ala direita, que dobrava o jovem português, quase sempre em zonas mais avançadas. Será o correcto afastar o jogador mais influente dos leões da zona ofensiva? Eu julgo que não.
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