Foi um resultado inglório aquele que o FC Porto conheceu na derrota frente ao Liverpool por 4-1, em jogo a contar para a 2ª mão dos quartos-de-final da Liga dos Campeões. Apesar dos números, estes não reflectem aquilo que se passou em campo.
Foi uma partida muito dividida, onde ambas as equipas foram muita agressivas na pressão sobre os adversários mas que depois não decidiram bem quando tinham a posse de bola. Neste caso, foi claro que a qualidade individual dos jogadores fez a diferença. A equipa comandada por Sérgio Conceição teve várias hipótese de fazer golo, mas por algum pormenor ou má decisão a bola acabava por não entrar na baliza de Alisson.
Já o Liverpool foi extremamente eficaz, tendo desperdiçado ainda a ocasião de Mané, que de baliza aberta atirou para fora. Contudo, não foram muitas mais as oportunidades que os ingleses tiveram de marcar a Casillas. Mas lá está, a qualidade individual faz a diferença. Em frente à baliza, não desperdiçaram. Não foram dominadores nem praticaram um futebol deslumbrante (o resultado em casa também dava algum conforto), mas foram eficientes na finalização e isso foi determinante para carimbarem a passagem às meias-finais da prova.
Analisando este jogo, e olhando apenas para a equipa da casa, detectei quatro pormenores que decidi partilhar convosco.
1- A pressão do FC Porto na primeira fase de construção: A equipa do Porto tentava que Alisson não conseguisse jogar curto. Deste modo, fechavam todas as linhas de passe que permitissem jogar perto de modo ao guarda-redes bater na frente. Para além disso, um dos vídeos é o exemplo perfeito daquilo que em cima escrevia: a equipa era muito agressiva na pressão, mas quando recuperavam a bola decidiam mal. Na segunda-parte, a ideia de pressionar o Liverpool continuava, mas o desgaste físico e a desvantagem começou a pesar nos jogadores portistas.
2- Nos lançamentos do Liverpool, extremo contrário fechava no meio: Quando a equipa inglesa tinha um lançamento a seu favor, o FC Porto concentrava todos os seus jogadores até metade do campo se o virmos na vertical. Assim, o extremo do lado oposto vinha até à zona do meio-campo, de modo a ajudar a pressionar e ser mais uma linha de passe próxima caso a bola fosse recuperada.
3- A decisão de jogar directo na frente: Vários foram os momentos em que os jogadores do sector mais recuado do FC Porto decidiam jogar na frente de forma directa. Ora, tal estilo de jogo beneficia muitas vezes o adversário, que assim pode atacar a bola de frente. A acrescentar a isso, o facto de Marega ter algumas deficiências técnicas faziam com que por vezes as jogadas ficassem comprometidas, como num cabeceamento sem nexo que este faz quando recebeu a bola longa da sua defesa. Nunca esquecer que, quando se aposta no futebol directo, a hipótese de sucesso é de apenas 50%, às vezes até menos.
4- O golo de Salah: Todos sabemos que Salah é exímio na exploração do espaço e da profundidade. Também sabemos que Alexander-Arnold é um jogador com boa capacidade de passe. No lance do golo do egípcio, o que Felipe fez foi suicida. Apesar de ter visto que Salah estava a atacar o espaço e sabendo que é mais rápido que ele, o defesa central não se preocupou em tentar recuar mais de maneira a poder, pelo menos, atrapalhar a recepção e o drible do avançado do Liverpool. Em vez disso, o brasileiro continuou ao mesmo ritmo, o que fez com que não conseguisse acompanhar Salah, tentando ainda fazer uma intercepção que acabou por ser falhada.
Porto è merda bro. Inervaramse dps do golo do Liverpool e murreram. Falta extabilidade emossional!
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