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A Segunda-Parte do Wolves frente ao Tottenham

Os Wolves iniciaram a segunda-parte com a mesma dificuldade da primeira. Linhas baixas, pouca pressão em zonas mais adiantadas e dificuldades em sair com opções para o ataque, tal como analisei ontem.
Coincidência ou não, foi com as entradas de Hélder Costa e João Moutinho que a equipa começou a subir no terreno e criar dificuldades ao Tottenham, tal como irei explicar de seguida.


Primeiramente, é preciso explicar que, na minha opinião, a entrada de Moutinho é crucial para a equipa de Nuno Espírito Santo. Aliás, só conseguirão jogar o melhor futebol possível se ele, juntamente com Rúben Neves, estiverem em campo. A qualidade de posse aumentou muito graças a ambos. Enquanto que na primeira parte tiveram enormes dificuldades em manter a posse, na segunda o critério foi muito maior. A ideia de colocar Dendocker foi pensada para o momento defensivo, mas os forasteiros nunca foram criteriosos na manobra ofensiva com a sua presença em campo, daí não terem criado praticamente perigo a Lloris. Neste vídeo, demonstro alguns momentos em que os Wolves tiveram bola com alguma qualidade. O momento que antecede o primeiro golo é de uma total asfixia por parte do Wolverhampton.


Para além da melhoria com bola, a equipa também tentou colocar uma pressão em zonas mais adiantadas, ainda que com pouca regularidade. Contudo, sempre que procuravam recuperar bolas em terrenos mais avançados, o resultado fazia-se sentir.


Concluindo, a melhoria drástica da primeira para a segunda-parte prendeu-se com o que foi até agora referido: o maior critério com bola e a preocupação em obter a bola com maior rapidez. É óbvio que também passou por momentos de maior dificuldade, mas é preciso lembrar que jogavam fora com uma grande equipa inglesa.
PS: Que grande jogador é Moutinho. Não precisa de muitos minutos para impor o seu jogo.

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