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A mostrar mensagens de janeiro, 2020

A política de contratações sem critério tem de acabar

Este texto é da autoria da conta do Twitter Sporting Things, a quem agradeço a disponibilidade. Falar neste momento sobre a política de contratações do Sporting é um pouco complexo, porque contratações (de qualidade) requerem fundos, coisa que atualmente não temos. O Sporting não se encontra financeiramente muito estável. E como se não bastasse, desportivamente também estamos a ter uma época deplorável. Já só temos chances de lutar pelo terceiro lugar, que não dá acesso a um lugar na UCL, que ajudaria imenso no lado financeiro. Mas provavelmente entrará algum dinheiro com a venda do Bruno Fernandes, por isso farei uma pre análise da época que se avizinha. O Sporting tem que, primeiramente, começar por arrumar a casa, vendendo os entulhos que há no plantel. A atual direção falhou na maioria das suas contratações. Eduardo, Ilori, Bolasie, Jesé e Fernando são os principais jogadores que devem dar o guia de marcha. Jesé, Bolasie e Fernando serão mais fáceis de ser resolvidos porque

Treinar em divisões mais baixas: que desafios?

António Silva fez todo o seu percurso de treinador no Futebol Clube Bom-Sucesso. Passando por todos os escalões de formação desde os sub-7, subiu à 1ª divisão distrital de Aveiro ao serviço da equipa de sub-15 da Dragon Force/Futebol Clube Bom-Sucesso. Na época 2017/2018, nos sub-17, que militam na 2ª divisão aveirense, chegou às meias-finais da Taça de Aveiro.Com II Nível/UEFA B, tem atualmente a cargo duas equipas do clube: juniores e seniores. É possível fazer um bom trabalho técnico-tático sendo treinador de uma equipa que milite na última divisão distrital? Conseguirá um treinador transmitir as suas ideias e impor a sua metodologia de treino neste contexto amador? Não consigo dar uma resposta a ambas as questões. A única coisa que sei, enquanto treinador desta realidade, é que é muito exigente e difícil, levando muitas vezes a colocar tudo em causa, incluindo o nosso trabalho e dedicação, mesmo não estando diretamente dependente da competência do treinador em causa, mas sim de

Vitória do FC Porto em Alvalade

Foi no passado domingo que Sporting e FC Porto mediram forças para o Campeonato. Num jogo que se esperava exigente para ambos os lados, a partida teve um ritmo elevado durante praticamente todo o jogo, com várias faltas assinaladas pelo meio. Tal intensidade levou a um crescente cansaço dos jogadores que, sobretudo na segunda parte, foram deixando de se posicionar de forma tão correta no campo, fruto daquilo a que se chama, para além da fadiga física, fadiga mental. Assim, a vitória sorriu ao FC Porto através de uma bola parada, vertente que a equipa liderada por Sérgio Conceição é muito forte. Deste modo, após visionar o Clássico, decidi partilhar convosco alguns aspectos que achei interessantes. Bruno Fernandes e a pressão:  É ele quem maioritariamente das vezes inicia uma postura mais agressiva na pressão à primeira fase de construção adversária. Julgo que tal decisão parte do próprio jogador, que entrevistas anteriores já admitiu gostar de realizar este tipo de ações. Assim, es