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A mostrar mensagens de abril, 2019

Ser ou não ser (Guardiola)? Eis a questão

Manuel Fonseca começou com 16 anos o seu trajeto como treinador ao serviço da Dragon Force do Grijó. No seu percurso, conta ainda com passagens pela Dragon Force no FC Porto e como adjunto dos séniores do Vilanovense FC. Atualmente, com 21 anos, é treinador dos sub-11 de uma das equipas do SC Braga. Desde Cruyff que o jogo se tornou mais que uma partida entre 2 equipas. Aprendemos com a turma Catalã, mais recentemente com Pep Guardiola, que o jogo romântico e  posicional torna o jogo mais belo, mais espetacular ou mais próximo do objetivo: a baliza (ou não). Mas é fundamental que percebamos o transfer que podemos tirar deste para a formação. Hoje em dia há uma moda exagerada do jogo a dois toques, muitas tabelas e rápida reação. Será isso benéfico para todas as equipas? Será que ao obrigarmos um jogador/equipa a jogar a 1/2 toques estamos a fazer com que pensem o jogo mais rápido, com que pensem o jogo melhor? Ou ao mesmo tempo estamos a torná-los previsíveis? “Robôs” frut

Análise à pesada derrota do FC Porto

Foi um resultado inglório aquele que o FC Porto conheceu na derrota frente ao Liverpool por 4-1, em jogo a contar para a 2ª mão dos quartos-de-final da Liga dos Campeões. Apesar dos números, estes não reflectem aquilo que se passou em campo. Foi uma partida muito dividida, onde ambas as equipas foram muita agressivas na pressão sobre os adversários mas que depois não decidiram bem quando tinham a posse de bola. Neste caso, foi claro que a qualidade individual dos jogadores fez a diferença. A equipa comandada por Sérgio Conceição teve várias hipótese de fazer golo, mas por algum pormenor ou má decisão a bola acabava por não entrar na baliza de Alisson. Já o Liverpool foi extremamente eficaz, tendo desperdiçado ainda a ocasião de Mané, que de baliza aberta atirou para fora. Contudo, não foram muitas mais as oportunidades que os ingleses tiveram de marcar a Casillas. Mas lá está, a qualidade individual faz a diferença. Em frente à baliza, não desperdiçaram. Não foram dominadores nem

Como jogou o Sporting com apenas 10 jogadores?

No sábado, disputou-se na Vila das Aves o encontro entre o Desportivo das Aves e o Sporting, com vitória para o conjunto visitante por 3-1. A particularidade deste jogo foi o facto de a equipa liderada por Keizer se ter visto privada de jogar com 11 jogadores numa fase muito precoce de jogo, visto que Renan recebeu ordem de expulsão ao minuto 5. Deste modo, achei interessante compreender de que forma o treinador holandês fez alinhar os seus jogadores no campo, sabendo que teria de disputar praticamente os 90 minutos em desvantagem numérica. Deste modo, passo a explicar alguns aspetos a considerar da exibição leonina. Organização ofensiva:  Com a saída de Jovane, Keizer decidiu colocar Bruno Fernandes no corredor esquerdo. Assim, no momento ofensivo, o Sporting posicionava-se numa espécie de 4-4-1, com Wendel a ser o jogador mais móvel no corredor central, enquanto que Gudelj jogava mais fixo, de modo a não descompensar a equipa caso houvesse uma perda de bola. Destaco sobretudo o