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A mostrar mensagens de dezembro, 2018

Vitória da Juventus frente à Sampdoria

A vitória sorriu ontem à Juventus, com 2 golos de Ronaldo, frente à Sampdoria, que marcou o seu único golo na primeira parte. Não sei se concordam, mas quanto a mim, fica sempre a sensação de que a Juve pode colocar mais intensidade no seu jogo. Foquei-me em quatro aspetos: a pressão alta da Sampdoria; as trocas no corredor esquerdo entre Mandzukic e Ronaldo; a vertigem dada por Matuidi na zona esquerda do ataque da La Vecchia Signora; a qualidade de passe de Pjanic e a sua importância na manobra ofensiva. Começando pelo primeiro aspeto, a Sampdoria procurou pressionar alto a primeira fase de construção da Juventus. Sobretudo na primeira parte, vários foram os jogadores que tentaram impedir que a equipa da casa não conseguisse sair a jogar com qualidade. Na segunda parte, talvez devido ao cansaço, essa pressão já não foi tão bem conseguida, apesar de terem continuado a impedir a saída de bola nos pontapés de baliza da Juventus. Relativamente ao segundo ponto de análise, é sabi

A Segunda-Parte do Wolves frente ao Tottenham

Os Wolves iniciaram a segunda-parte com a mesma dificuldade da primeira. Linhas baixas, pouca pressão em zonas mais adiantadas e dificuldades em sair com opções para o ataque, tal como analisei ontem . Coincidência ou não, foi com as entradas de Hélder Costa e João Moutinho que a equipa começou a subir no terreno e criar dificuldades ao Tottenham, tal como irei explicar de seguida. Primeiramente, é preciso explicar que, na minha opinião, a entrada de Moutinho é crucial para a equipa de Nuno Espírito Santo. Aliás, só conseguirão jogar o melhor futebol possível se ele, juntamente com Rúben Neves, estiverem em campo. A qualidade de posse aumentou muito graças a ambos. Enquanto que na primeira parte tiveram enormes dificuldades em manter a posse, na segunda o critério foi muito maior. A ideia de colocar Dendocker foi pensada para o momento defensivo, mas os forasteiros nunca foram criteriosos na manobra ofensiva com a sua presença em campo, daí não terem criado praticamente perigo a

A Primeira-Parte do Wolves frente ao Tottenham

Foi uma primeira parte fraca por parte dos Wolves, que chegaram ao intervalo a perder por 1-0, com o golo a ser apontado por Harry Kane. Na minha análise, foquei-me ''apenas'' em três aspetos específicos: Pressão; espaçamento entre setores defensivo e médio; dificuldade em chegar a zonas mais avançadas. Relativamente à pressão, a equipa treinada por Nuno Espírito Santo deixou os adversários circularem bola até ao seu meio campo. Por vezes, os jogadores do Tottenham chegam mesmo a estar em terrenos mais avançados sem qualquer tipo de pressão agressiva por parte dos forasteiros. Este vídeo demonstra alguns dos momentos em que podemos constatar esse aspeto. Relativamente ao espaço entre setores, foi algo preocupante o número de vezes em que, sobretudo Son, teve espaço para receber bola e criar perigo sem qualquer tipo de marcação. O facto de os médios jogarem muitas vezes lado a lado no momento defensivo possibilita o aparecimento de adversários nas suas costas

Watford 1-2 Chelsea

Foi um jogo difícil para o conjunto comandado por Sarri, mas que resultou em mais 3 pontos. No entanto, é preciso destacar uma coisa: esta equipa do Chelsea tem identidade. Onde quer que jogue, procura impor o seu futebol com qualidade, sendo uma das equipas mais atrativas do futebol inglês em termos de modelo de jogo. Apesar de eu não mostrar nenhum vídeo relativamente a este aspeto, Hazard teve alguma dificuldade em jogar a ponta de lança, isto porque várias vezes foi solicitado como apoio frontal e não conseguiu corresponder com sucesso. Contudo, tal não significa que tenha feito uma má exibição, muito pelo contrário. A sua escolha como jogador mais avançado traz enorme qualidade nas transições rápidas, onde é letal, marcando o primeiro golo da partida após uma recuperação rápida. Para além disso, é um jogador inteligente a gerir a posse de bola e nos momentos em que deve procurar a profundidade. Relativamente ao Watford, um dado simples e que apresento: a procura de jogar diretam

Análise à derrota do Manchester City frente ao Leicester

Foi 2-1 o resultado final entre Leicester e Manchester City, caindo a vitória para a equipa do portugueses Ricardo e Adrien, apesar de apenas o primeiro ter alinhado pelo conjunto de Leicester. Apesar da derrota, importa referir que a equipa de Pep Guardiola não fez um mau jogo. Contudo, a circulação e o futebol avassalador parecem estar um pouco afastadas dos Citizens. A circulação está mais lenta, sem grandes rasgos de criatividade individual ou passes de rutura. Ainda assim, é preciso referir que a posse continua a estar maioritariamente a favor do Manchester City. Iniciando agora a demonstração através de vídeo, reparei primeiro no fracasso que é a aposta em passes longos para zonas ofensivas. Uma equipa exímia no passe curto e sem jogadores de grande envergadura nas zonas mais adiantadas no terreno são dois fatores que mostram que, provavelmente, a decisão não é a mais correta. Aqui fica o vídeo de apenas alguns desses momentos: O momento defensivo do Leicester foi também

Posicionamento defensivo do CSKA frente ao Real Madrid

O CSKA venceu ontem, em pleno Santiago Barnabéu, a equipa do Real Madrid por 3-0. Ao ver o jogo, decidi analisar a postura defensiva dos russos no momento em que a equipa da casa tinha a bola no seu meio-campo. Assim, o CSKA alinhou com uma linha de 5 defesas e 4 médios. Quando a bola estava num corredor, o médio ala fechava no meio, de maneira a existir superioridade numérica no corredor central. Na defesa, os cinco homens permitiam que os laterais tivessem cobertura caso fossem ultrapassados. Foi um CSKA muito bem na organização defensiva e perigoso na transição, o que valeu à equipa uma estrondosa vitória em Madrid. Infelizmente, tal goleada não serviu sequer para o apuramento para a Liga Europa. Fica aqui o vídeo com exemplos do que foi até agora escrito:

Golo do Tottenham frente ao Barcelona

Ao visualizar o golo dos Spurs em Camp Nou, ao minuto 84, reparei em duas coisas: o papel do avançado que foi determinante, e a má abordagem dos jogadores do Barcelona no momento defensivo. Relativamente ao primeiro aspeto, aconteceu algo que já várias vezes verifiquei nos ataques do Tottenham. Normalmente com Harry Kane e Son, quando a bola está de um lado, como neste lance, na zona centro lateral do campo, o avançado dessa zona descai para a linha e o da zona contrária arrasta o seu opositor direto para o outro lado, abrindo um espaço no meio da defesa que pode ser explorado por um colega que venha de trás. Este tipo de lances é feito com alguma frequência pelos Spurs nos seus jogos, e parece estar a colher os seus frutos. Quanto à má abordagem defensiva, referir apenas o facto de terem ido três jogadores ao portador da bola na altura do cruzamento, deixando inclusive o marcador do golo completamente sozinho. São pormenores que acabam por fazer a diferença. Para concluir, destacar ap